segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Este blog foi criado com a finalidade de expor um roteiro de estudos para alunos em situação de promoção parcial, ou seja, a famosa DP.
As atividades são para alunos da 2º série do EM, conteúdo de Língua Portuguesa (Códigos e Linguagens)

Procedimentos
1) As atividades expostas neste blog têm como finalidade nortear estudos.
2) As questões a serem respondidas serão copiadas (manuscrita) em folha ofício (fichário ou almaço), questão e resposta à caneta.
3) Pesquisas serão feitas em três fontes diferentes, podendo estas serem web, livro, jornal, revista, contudo, as fontes anotadas imediatamente abaixo do resultado (conteúdo pesquisado);
4) Há prazos para entrega. Espera-se que estes sejam cumpridos a fim de que a correção siga, também, o cronograma estipulado pela Equipe Gestora da escola.
5) Data de entrega das atividades: Até 10 de outubro de 2016.

Conteúdo do 1º Semestre
Interpretação de Textos

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Você conhece o portal do MEC Geekie? Ele foi criado para que estudantes o utilizem como ferramenta complementar de estudo e aprendizagem.
Faça seu cadastro no portal e o acesse para iniciar este roteiro de estudos.

Para nossa primeira atividade de interpretação de textos, você entrará no seguinte link:
https://alunos.geekiegames.com.br/agpzfmdlZWtpZWlkchkLEgxPcmdhbml6YXRpb24YooCE_qbe4REM/content-group/all/learning_object/54f5b10bb45df3001717f4b6

Aula de Língua Portuguesa
Efeitos de Humor

Atividade
1) Assista a todas as aulas e realize todas as atividades solicitadas.

Figura de Linguagem
1) Assista ao vídeo abaixo.


2) Leia e estude o artigo abaixo:

Figuras de Linguagem

Figuras de linguagem são recursos de expressão, utilizados por um escritor, com o objetivo de ampliar o significado de um texto literário ou também para suprir a falta de termos adequados em uma frase. É um recurso que dá uma grande expressividade ao texto literário.
As mais comuns são: metáfora, comparação, metonímia, antítese, paradoxo, personificação (ou prosopopeia), hipérbole, eufemismo, ironia, elipse, zeugma, pleonasmo, polissíndeto, assíndeto, onomatopeia, anáfora, sinestesia, gradação e aliteração.

Metáfora

A metáfora é um tipo de comparação, mas sem os termos comparativos (tal comocomosão comotanto quanto, etc). Na metáfora, a comparação entre dois elementos está implícita, trazendo uma relação de semelhança entre eles. Exemplo:
Tempo é dinheiro.
Percebemos neste exemplo a relação implícita, onde o tempo é tão valoroso quanto o dinheiro, por isso ele é colocado como semelhante à moeda.

Comparação

A comparação consiste na aproximação entre dois objetos por meio de uma característica semelhante entre eles, dando a um as características do outro. Difere da metáfora porque possui, obrigatoriamente, termos comparativos. Em suma, é uma comparação explícita. Exemplo:
Tempo é como dinheiro.
Neste exemplo vemos o principal definidor de uma comparação: a palavra como traz explicitamente a ideia de que o tempo é valoroso como o dinheiro.

Metonímia

É a substituição de uma palavra por outra sendo que, entre ambas, há uma proximidade de sentidos, uma relação de implicação. Exemplos:
  • Não leu Machado de Assis.
  • Não leu a obra de Machado de Assis.
Vemos no exemplo que a obra de Machado de Assis foi substituída só pelo nome do autor. A metonímia consiste nessa substituição de palavras, dando o mesmo sentido a uma frase. A seguir, outro exemplo que reforça essa substituição:
  • cozinha italiana é maravilhosa!
  • comida italiana é ótima.

Antítese

A antítese consiste no uso de palavras, expressões ou ideias que se opõem. Exemplo:
Soneto da Separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
Vinícius de Moraes
Neste soneto vemos claramente a antítese por trás da temática da separação amorosa: o que antes era riso trouxe lágrimas com a separação; as bocas unidas pelo beijo no amor se separam como a espuma que se espalha e se dissolve. A oposição de sentimentos e atos forma claramente a antítese.

Paradoxo

Paradoxo é a presença de elementos que se anulam numa frase, trazendo à tona uma situação que foge da lógica. Exemplo:
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
Luís de Camões
A situação do paradoxo aqui é clara: os elementos marcados se anulam, trazendo uma série de questionamentos. Como pode uma ferida, algo que causa dor física, não ser sentida? Como o contentamento, que causa felicidade, pode ser descontente? Como a dor pode não doer? Vemos claramente a fuga da lógica.

Personificação (ou prosopopeia)

A personificação, também chamada prosopopeia, consiste na atribuição de características humanas, como sentimentos, linguagem humana e ações do homem, a coisas não-humanas. Exemplo:
Congresso Internacional do Medo
Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro.
Carlos Drummond de Andrade
Neste exemplo, o medo, uma sensação, é transformado em pai e companheiro, algo que só é atribuído a um ser humano.

Hipérbole

Esta figura de linguagem consiste no emprego de palavras que expressam uma ideia de exagero de forma intencional. Exemplo:
Ela chorou rios de lágrimas.
Chorar rios remete a um choro contínuo, exagerado e o termo rios vem para enfatizar a ideia de que foi um choro intenso.

Eufemismo

O eufemismo ocorre quando utilizamos palavras ou expressões que atenuam e substituem outras que produzem um efeito desagradável e chocante. Exemplos:
  • Faltei com a verdade ao dizer que fui à igreja.
  • Menti ao dizer que fui à igreja.
A expressão e o impacto negativo que a palavra menti traz é ""suavizado" ao dizer que "faltei com a verdade".

Ironia

É a expressão de ideias com significado oposto ao que se realmente pensa ou acredita. Exemplo:
Moça linda, bem tratada,
Três séculos de família,
Burra como uma porta:
Um amor!
Mário de Andrade
O trecho é o exemplo claro de ironia: a moça é descrita como, bonita e bem tratada, tradicional, conservadora (é de família) e burra. O destaque em "um amor", apoiando-se na descrição da moça, mostra que ela, ao contrário de ser esse "amor de pessoa", é, na verdade, alguém sem atrativos, sem graça.

Elipse

Temos elipse quando, em um texto, alguns elementos são omitidos sem ocasionar a perda de sentido, uma vez que as palavras omitidas ficam subentendidas através do contexto. Exemplos:
  • Ela está passando mal! Depressa, um médico!
  • Ela está passando mal! Depressa, chamem um médico!
Na primeira frase temos a elipse ao vermos que a palavra chamem está escondida. Não é necessário colocá-la e não há perda de sentido, porque mesmo sem ela entendemos que é necessário chamar um médico depressa porque ela está passando mal.

Zeugma

É parecido com a elipse, no entanto, só podemos identificar desta forma esta figura de linguagem quando há omissão de algo que já foi expresso no texto. Sabemos que o termo foi omitido porque já foi apresentado. Exemplo:
Canção do Exílio
Nosso céu tem mais estrelas
Nossas várzeas tem mais flores
Nossos bosques tem mais vida
Nossa vida mais amores
Gonçalves Dias
Neste trecho vemos a omissão da palavra tem no último trecho. Não foi necessário o emprego dessa palavra para entender que a vida tem mais amores, pois já houve repetição da palavra nos outros versos.

Pleonasmo

Repetição de uma ideia por meio de outras palavras. É utilizado como forma de ênfase e, além de ser figura de linguagem, é classificada como vício. A diferença entre a figura de linguagem e o vício de linguagem é simples: para ser figura de linguagem, o pleonasmo vem de forma intencional, para dar mais expressividade no texto, enquanto no vício vem como uma repetição não intencional e desnecessária. Exemplo:
Quando hoje acordei, ainda fazia escuro
(Embora a manhã já estivesse avançada).
Chovia.
Chovia uma triste chuva de resignação
Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite.
Manuel Bandeira
A repetição proposital de Manuel Bandeira ao dizer que "chovia uma chuva" intensifica a ideia de que estava chovendo.

Polissíndeto

Consiste na repetição de conjunções para garantir um texto mais expressivo. Exemplo:
O olhar para trás
E o olhar estaria ansioso esperando
E a cabeça ao sabor da mágoa balançada
E o coração fugindo e o coração voltando
E os minutos passando e os minutos passando...
Vinícius de Moraes
A conjunção e vem para caracterizar o polissíndeto, trazendo ações e sensações que ocorrem de forma contínua e rápida.

Assíndeto

O assíndeto ocorre quando há omissão das conjunções. Exemplo:
Morte no avião
Acordo para a morte.
Barbeio-me, visto-me, calço-me.
Carlos Drummond de Andrade
A conjunção geralmente é substituída por vírgula, como no exemplo.

Onomatopeia

Temos onomatopeia quando há o uso de palavras que reproduzem os sons de seres vivos e objetos. É mais comum em história em quadrinhos.

Anáfora

Consiste na repetição de palavras ou expressões com o objetivo de enfatizar uma ideia. Exemplo:
Elegia Desesperada
Tende piedade, Senhor, de todas as mulheres
Que ninguém mais merece tanto amor e amizade
Que ninguém mais deseja tanto poesia e sinceridade
Que ninguém mais precisa tanto de alegria e serenidade
Vinícius de Moraes

Sinestesia

A sinestesia traz textos que expressam as sensações humanas, com o cruzamento de palavras referentes aos cinco sentidos. Exemplo:
Recordação
Agora, o cheiro áspero das flores
leva-me os olhos por dentro de suas pétalas
Cecília Meireles
Aqui, vamos uma característica do olfato (cheiro) misturada com outra do tato (áspero).

Gradação

Nesta figura as ideias aparecem de forma crescente ou decrescente dentro de um texto. Exemplo:
Meia noite em ponto em Xangai
A mulher foi-se encolhendo, agarrada aos braços da poltrona. Cravou o olhar esgazeado no retângulo negro do céu. Encolheu-se mais ainda, cruzando os braços. Limpou as mãos pegajosas no brocado da bata. Susteve a respiração.
Lygia Fagundes Telles
Aqui a gradação crescente vem trazendo uma ideia da sensação do medo que vai aumentando.

Aliteração

Consiste na repetição de consoantes em uma sequência de palavras, trazendo um texto com um efeito sonoro. Confira um exemplo no trecho da música Chove Chuva de Jorge Ben Jor:
Chove, chuva, chove sem parar
Neste caso, o ch repetido vem para dar a sonoridade da chuva, além de dar ritmo à música de Jorge Ben Jor.
Disponível em http://rachacuca.com.br/educacao/portugues/figuras-de-linguagem/, acessado em 15/02/16
Observação:
No You Tube há várias vídeo aulas sobre este assunto, para saber mais, acesse o portal e escolha aos vídeos que vai assistir.

Exercício
1)Na expressão: “Todos estão morrendo de sede”, a figura de pensamento presente é:
A) metáfora
B) hipérbole
C) pleonasmo 
D) anáfora
E) antítese

02. Na expressão: “Faz dois anos que ele entregou a alma a Deus.” a figura de linguagem presente é:
A) pleonasmo
B) comparação
C) eufemismo 
D) hipérbole
E) anáfora

03. No trecho: “O vento beija meus cabelos. ” (Lulu Santos) tem-se a figura de linguagem:
A) prosopopeia 
B) onomatopeia
C) metonímia 
D) hipérbole
E) metáfora

04. “Sonhei que estava sonhando um sonho sonhado” (Martinho da Vila) a figura de linguagem é:
A) polissíndeto 
B) comparação
C) metáfora 
D) hipérbole
E) pleonasmo

Resultado de imagem para charge com figura de linguagem

5) Identifique e classifique as figuras de linguagem presentes na imagem acima.
6) A imagem acima apresenta humor? Por que você a classifica assim? Justifique
7) A charge acima é contemporânea? A que você atribui sua resposta? Justifique
8) Assista ao vídeo clipe acima. Copíe a letra da música na folha a ser entregue. Assinale e identifique as figuras de linguagem.


GRAMÁTICA

Nesta sequência, o estudo é sobre sintaxe.














Análise sintática - sujeito: Método prático para descobrir esse termo da oração

Jorge Viana de Moraes, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
ulas de análise sintática não deveriam ser aulas de tortura. Infelizmente, em muitos lugares ainda são. Esse tipo de estudo já ficou tão estigmatizado que existem até poemas dedicados ao seu tema - inclusive bem humorados e não menos críticos em relação ao tipo de ensino que se faz(ia) em sala de aula. Vejamos um dos mais conhecidos, escrito pelo poeta curitibano Paulo Leminsky:

O assassino era o escriba 

Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado de sua vida,
regular como um paradigma da 1ª conjunção.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido na sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.
(Poema extraído do livro Caprichos e relaxos de Paulo Leminsky.
São Paulo: Brasiliense, 1983, p. 144).
Apesar de parecer o contrário, as aulas de análise sintática podem ser muito interessantes e até mesmo prazerosas, quando feitas com uma certa lógica relacional e não apenas com a forçosa e tradicional "decoreba".

Como descobrir o sujeito

Por exemplo, no estudo dos termos básicos da oração existe um método prático para descobrirmos o sujeito. Assim:

Sujeito é todo termo da oração (substantivo ou palavra substantivada) não antecedida por preposição que puder ser trocado por ele(s) ou elas(s), num sistema de pergunta e resposta.

Dessa f orma, considere o seguinte enunciado: Chegaram os artistas à cidade. Agora, transforme-o em uma pergunta: Chegaram os artistas à cidade? Pergunta que nós mesmos responderemos, fazendo a permuta de quem chegou pelo pronome condizente. Depois, copiamos o restante da oração. Conforme o exemplo abaixo:
Chegaram os artistas à cidade (?)
Sim, eles (sujeito) chegaram (verbo) à cidade.
Como se vê, aquilo que o pronome substituiu é o sujeito da oração, não importando a sua extensão. Para comprovar isso, observe o enunciado a seguir:
  • Já começou a distribuição de figurinhas autocolantes premiadas do novo álbum do Batman.

    Transformando-o em uma pergunta para ser respondida de acordo com o esquema estudado:

    Já começou a distribuição de figurinhas autocolantes premiadas do novo álbum do Batman?
    Sim, ela já começou. Ela quem? A distribuição de figurinhas autocolantes premiadas do novo álbum do Batman. Assim, todo o termo que o pronome ELA substituiu nessa oração é o sujeito. Por sinal, um sujeito bem extenso!

    Algumas observações

    a) Observe que sempre o núcleo do sujeito não pode ser antecedido por preposição.

    b) O pronome reto concorda sempre em gênero e número com o núcleo do sujeito.

    c) Todo termo não substituído pelo pronome reto deve ser repetido na resposta.

    d) Observe como o sujeito expresso na oração coincide morfologicamente com um substantivo, palavra substantivada ou sintagma nominal.

    Portanto, a base morfológica do sujeito, em Língua Portuguesa, é sempre substantiva.
Jorge Viana de Moraes, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação é mestre em Letras pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. É professor no curso de Letras da Faculdade de Itapecerica da Serra.

Bibliografia

  • Prática de morfossintaxe: como e por que aprender análise (morfo)sintática, de Inez Sautchuk. Barueri, SP: Manole, 2004.
  • Disponível em http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/analise-sintatica---sujeito-metodo-pratico-para-descobrir-esse-termo-da-oracao.htm, acessado em 15/02
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Atividades
1) Vá mais uma vez para o portal Geekie, aula de Português, módulo Sujeito e Predicado. Assista as explicações e faça a sequência de atividades.

1. (Universidade do Estado de SP) Na oração: "Reprovam alguns autores esta história", qual é o núcleo do sujeito:
a) história;         b) alguns autores;        c) reprovam;       d) autores        e) alguns.

2. (Universidade do Estado de SP) Sujeito composto está em:
a) Deus, Deus, que farei?
b) Os livros contemplei, os quadros e as outras obras de arte.
c) Nós, os homens de futuro, venceremos.
d) Foram João e Maria.
e) Ontem foi João, e José hoje.

3. (Uni-Rio-RJ) Em "Na mocidade, muitas coisas lhe haviam acontecido", temos oração:
a) sem sujeito;                         b) com sujeito simples e claros;
c) com sujeito oculto;                d) com sujeito composto;
e) com sujeito indeterminado.

4. (Concurso de Admissão ao Colégio Naval) No texto:
"Batem leve, levemente,
Como quem chama por mim...
Será chuva? Será gente?
Gente não é certamente
E a chuva não bate assim." (Augusto Gil)
Qual é o sujeito de "Batem leve, levemente"?
a) sem sujeito;                    b) sujeito indeterminado;
c) sujeito oculto;                 d) sujeito composto;
e) sujeito simples.

5. (Cásper Líbero-SP) Havia alunos no parque. O sujeito é:
a) oculto;            b) simples;           c) não existe sujeito;          d) composto.

6. (Universidade do Estado de SP) Sujeito indeterminado está em:
a) Vivo feliz.     b) Vive-se feliz.       c) Chove muito.      d) Fui à Europa.      e) Faz calor

7. (Escola Técnica de Indústria Química e têxtil-RJ) Mostre a oração que não possui sujeito:
a) A noite caiu repentinamente sobre a cidade.
b) Nesse mês, vai fazer um ano ano de sua partida.
c) Choveram tomates sobre o orador.
d) O dia amanheceu bastante límpido.
e) Não havia existido ninguém com tantas qualidades.

8. (FAFIBH) Em qual das orações abaixo o termo em itálico não é sujeito?
a) "Deus sabe como os presos lá dentro viviam e comiam..."
b) "(...) e a professora traçava no quadro-negro nomes de países distantes."
c) "- Continue, Juquita. Você ainda será um grande escritor."
d) "Vocês estão rindo do Juquita."
e) "E a escola, nove de quatro ou cinco anos, era o lugar menos estimado de todos."


09.O recurso da indeterminação do sujeito, conforme preconiza a gramática normativa, pode ser encontrado em
a) “Havia as belas casas, os jardins,”
b) “Só entravam no condomínio os proprietários…”
c) “Decidiram eletrifi  car os muros…”
d) “Quem tocasse no fi  o de alta tensão…”
e) “Ninguém precisa temer pelo seu patrimônio…”



Literatura

No Portal Geekie você encontrará uma sequência de informações sobre o movimento literário Arcadismo no link: https://alunos.geekiegames.com.br/agpzfmdlZWtpZWlkchkLEgxPcmdhbml6YXRpb24YooCE_qbe4REM/content-group/all/learning_object/551aca6e64a175001276462e
Assista-o e faça as atividades.

Para aprender mais, acesse também a vídeo aula no You Tube:
https://www.youtube.com/watch?v=jwpyRAMTJXI

Resultado de imagem para sociedade dos poetas mortos
Assista ao filme Sociedade dos Poetas Mortos e a partir dele extraia:
https://www.youtube.com/watch?v=hgczNkLPhyY

Questão 1
O filme assistido é do século XX, contudo, há em seu enredo conceitos que se adequam ao Arcadismo? Justifique-se.

Questão 2
Que cenas do filme exploram as ideologias:
a) carpe diem
b) aurea mediocritas
c) locus amoenus 

Questão 3
Produza uma resenha do filme, contudo, aspectos do Arcadismo devem ser destacados.

Produção de Textos

Você assistirá a uma sequência de vídeos. A partir deles, responda o que é solicitado.
As respostas são de caráter dissertativo, portanto, têm introdução, desenvolvimento e conclusão de sua resposta.

A redução da maioridade penal tem gerado muita discussão em diferentes localidades nacionais. A respeito deste assunto, assista ao vídeo indicado abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=_bjoSF0m4-k&feature=youtu.be

Questão 1) A partir do vídeo, responda utilizado argumentos teus, porém baseados no documentário assistido:
Maioridade legal aos 16 anos é interesse da sociedade civil ou do poder judiciário?

https://youtu.be/LyGUsKPCp7w
Questão 2) A população brasileira pensa por si ou tem sido manipulada por um grupo de interesses quando o assunto é a redução da maioridade penal?

Questão 3) A redução da maioridade penal de 18 para 16 anos é a solução para a redução de atos violentos no Brasil?

Parte II

Literatura
1) Pesquise sobre o movimento literário Romantismo no Brasil e a partir do seu resultado de pesquisa, responda as questões que se seguem:

Pátria minha

"A minha pátria é como se não fosse, é íntima
Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo
É minha pátria. Por isso, no exílio
Assistindo dormir meu filho
Choro de saudades de minha pátria.
Se me perguntarem o que é a minha pátria, direi:
Não sei. De fato, não sei [...]
Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água
Que elaboram e liquefazem a minha mágoa
Em longas lágrimas amargas.
Vontade de beijar os olhos de minha pátria
De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos...
Vontade de mudar as cores do vestido
(auriverde!) tão feias
De minha pátria, de minha pátria sem sapatos
E sem meias, pátria minha
Tão pobrinha!
Porque te amo tanto, pátria minha, eu que não tenho
Pátria, eu semente que nasci do vento
Eu que não vou e não venho, eu que permaneço
Em contacto com a dor do tempo (...)
Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa
Que brinca em teus cabelos e te alisa
Pátria minha, e perfuma o teu chão...
Que vontade me vem de adormecer-me
Entre teus doces montes, pátria minha
Atento à fome em tuas entranhas
E ao batuque em teu coração.
Teu nome é pátria amada, é patriazinha
Não rima com mãe gentil
Vives em mim como uma filha, que és
Uma ilha de ternura: a Ilha
Brasil, talvez."
Vinicius de Moraes (trechos)
Apesar de modernista, Vinicius apresenta, no texto, características da estética romântica.
Assinale a única característica romântica NÃO presente nesse texto:
a) Preocupação com o eu-lírico, através da expressão de emoções pessoais.
b) Valoração de elementos da natureza, como forma de exaltação da terra brasileira.
c) Sentimentos de saudade e nostalgia, causados pela dor do exílio.
d) Preocupação social, através da menção a problemas brasileiros.
e) Abandono do ideal purista dos neoclássicos na prevalência do conteúdo sobre a forma.

2) O sofrimento amoroso é freqüente nas obras dos poetas românticos, como se pode observar abaixo
Se Se Morre de Amor!
"[...]
Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Compr'ender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!
[...]"
DIAS, Gonçalves. Poemas de Gonçalves Dias. São Paulo: Cultrix, [s.d.].
A característica que situa o fragmento dentro da poética romântica é
a) Evasão no espaço, transportando o eu-lírico para um lugar ideal, junto à natureza.
b) Forte subjetivismo, revelando uma visão pessimista da vida.
c) Idealização do amor, transcendendo os limites da vida física.
d) Realização de poemas lírico-amorosos, valorizando o idioma nacional.
e) Idealização da mulher, conduzindo o eu-lírico à depressão.

3) São características do Romantismo:
a) Tendência patriótica e nacionalista.
b) Exagero na emoção e no sentimento.
c) Preocupação formal.
d) Reação aos modelos clássicos.
e) Idealização.

4)   (UEL/PR) A questão refere-se ao poema a seguir.
Leito de folhas verdes
“Por que tardas, Jatir, que tanto a custo
À voz do meu amor moves teus passos?
Da noite a viração, movendo as folhas
Já nos cimos do bosque rumoreja.
Eu sob a copa da mangueira altiva
Nosso leito gentil cobri zelosa
Com mimoso Tapiz de folhas brandas,
Onde o frouxo luar brinca entre flores.
Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco,
Já solta o bogari mais doce aroma!
Como prece de amor, como estas preces,
No silêncio da noite o bosque exala.
Brilha a lua no céu, brilham estrelas,
Correm perfumes no correr da brisa,
A cujo influxo mágico respira-se
Um quebranto de amor, melhor que a vida!
A flor que desabrocha ao romper d'alva
Um só giro do sol, não mais, vegeta:
Eu sou aquela flor que espera ainda
Doce raio do sol que me dê vida.
Sejam vales ou montes, lagos ou terra,
Onde quer que tu vás, ou dia ou noite,
Vai seguindo após ti meu pensamento;
Outro amor nunca tive: és meu, sou tua!
Meus olhos outros olhos nunca viram,
Não sentiram meus lábios outros lábios,
Nem outras mãos, Jatir, que não as tuas
Arazóia na cinta me apertaram.
Do tamarindo a flor jaz entreaberta,
Já solta o bogari mais doce aroma;
Também meu coração, como estas flores,
Melhor perfume ao pé da noite exala!
Não me escutas, Jatir! Nem tardo acodes
À voz do meu amor, que em vão te chama!
Tupã! Lá rompe o sol! Do leito inútil
A brisa da manhã sacuda as folhas!”
DIAS, Antônio G. Poesias completas.
Rio de Janeiro: Saraiva, 1957. p. 505-506.
Sobre o poema anterior, considere as afirmativas a seguir.
I. As marcas românticas do poema ficam evidentes na exaltação da atitude heróica do índio, sempre disposto a partir para as batalhas grandiosas, ainda que tenha que ficar longe da amada.
II. Apresenta traços em comum com as cantigas de amigo trovadorescas, a saber: o sujeito lírico é feminino e canta a ausência do amado, que está distante.
III. Em todo o poema a transformação da natureza revela a passagem das horas, marcando com isso a angústia do sujeito lírico pela espera de seu amado, a exemplo do que ocorre com os versos “Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco” e “Do tamarindo a flor jaz entreaberta”.
IV. É possível observar, no poema, a ocorrência de momentos marcados pela ilusão da chegada do amado, como em “Eu sob a copa da mangueira altiva/Nosso leito gentil cobri zelosa”; e, por fim, um momento de clara desilusão: “Tupã! Lá rompe o sol! Do leito inútil/A brisa da manhã sacuda as folhas!”
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.

5. (Mackenzie/SP) No poema I-Juca-Pirama, um velho timbira conta a história de um índio tupi, prisioneiro de sua tribo, que, na iminência de ser sacrificado, pede clemência pelo fato de seu pai, cego, o estar aguardando na floresta. Assim, consegue a liberdade. Ao saber que seu filho chorara diante da morte, o pai o amaldiçoa e volta com ele à tribo inimiga, onde, repentinamente, é ouvido o grito de guerra do jovem que se põe a lutar contra todos. Demonstrada sua bravura, é reconhecido como guerreiro ilustre e acolhido novamente pelo pai, que chora lágrimas “que não desonram”.
Leia alguns versos desse poema de Gonçalves Dias.
01 “Tu, cobarde, meu filho não és.”
02 Isto dizendo, o miserando velho
03 A quem Tupã tamanha dor, tal fado
04 Já nos confins da vida reservara,
05 Vai com trêmulo pé, com as mãos já frias
06 Da sua noite escura as densas trevas
07 Palpando. — Alarma! Alarma! — O velho pára.
08 O grito que escutou é voz do filho,
09 Voz de guerra que ouviu já tantas vezes
10 Noutra quadra melhor.
Nos versos transcritos,

a) A fala do pai renegando o filho antecede a descrição da figura do ancião, cuja fraqueza moral (caracterizada nos versos 03 e 04) é atribuída à súplica indigna do filho.
b) A caracterização dos indígenas é feita não só pela voz que está narrando os fatos, como também pelo discurso direto das próprias personagens.
c) O segmento Vai com trêmulo pé, com as mãos já frias/Da sua noite escura as densas trevas/Palpando constitui uma metáfora da morte do ancião.
d) Ocorrem duas distintas formas de se citarem palavras, mas as aspas denotam também que a fala é autoritária e agressiva.
e) Tem-se um exemplo de poema lírico, no qual o eu que se expressa, falando sempre de si mesmo, comunica a intensa dor.

6. (UFPE)
“Minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá
As aves que aqui gorjeiam
não gorjeiam como lá”
Do poema Canção do Exílio, do romântico Gonçalves Dias, resultou uma série de paráfrases e paródias de poemas que cantam as saudades da terra. Uma delas foi a de Chico Buarque, da qual se apresenta um fragmento a seguir:
Sabiá
“Vou voltar ainda vou voltar para meu lugar
E é ainda lá que eu hei de ouvir cantar uma sabiá...
Vou deitar á sombra de uma palmeira que já não há
Colher a flor que já não dá...”
Considerando as semelhanças e diferenças entre os dois poemas, assinale a alternativa incorreta.
a) O primeiro poema, representando o Romantismo, apresenta uma visão otimista da pujança da natureza brasileira, enquanto o segundo, representando o Modernismo, atualiza criticamente o dito e expressa a consciência pessimista das carências e da destruição da natureza na terra natal.
b) Gonçalves Dias descreve a sua terra com formas verbais no tempo presente; Chico Buarque o faz numa tensão entre o futuro e o presente, que se mostra negativo.
c) Em ambos os poemas, o advérbio lá refere-se a um lugar de que estão distantes as vozes eu poético.
d) A musicalidade dos versos, a rima, a métrica o sentimento de perda que compõem a poesia saudosista do Romantismo são retomados nos versos de Chico Buarque.
e) Assim como o texto atual, os versos do poeta maranhense fazem apologia da infância, dos amores vividos e das belezas naturais de seu país, preservadas pela ação dos nativos.

7. (PUC-RS) Para responder à questão, ler o texto que segue.
Canção do Exílio
“Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que eu desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.”
Para responder à questão, analisar as afirmativas que seguem, sobre o texto.
I. Através do texto, o poeta realiza uma viagem introspectiva a sua terra natal idéia reforçada pelo emprego do verbo “cismar”.
II. A exaltação à pátria perdida se dá pela referência a elementos culturais.
III. “Cá” e “lá” expressam o local do exílio e o Brasil, respectivamente.
IV. O pessimismo do poeta, característica determinante do Romantismo, expressa-se pela saudade da sua terra.
Pela análise das afirmativas, conclui-se que estão corretas
A) a I e a II, apenas.
B) a I e a III, apenas.
C) a II e a IV, apenas.
D) a III e a IV, apenas.
E) a I, a II, a III e a IV.

8. (Unifap)
Leia os textos a seguir:
Seus olhos
Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
        De vivo luzir,
Estrela incertas, que as águas dormentes
        Do mar vão ferir;
Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
        Têm meiga expressão,
Mais doce que a brisa, — mais doce que o nauta
De noite cantando, — mais doce que a frauta
        Quebrando a solidão,
Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
        De vivo luzir,
São meigos infantes, gentis, engraçados
        Brincando a sorrir.”
Gonçalves Dias
Índia
Índia seus cabelos nos ombros caídos
negros como a noite que não tem luar
seus lábios de rosa para mim sorrindo
e a doce meiguice desse seu olhar
Índia da pele morena, sua boca pequena eu
quero beijar
Índia, sangue tupi, tem o cheiro da flor
Vem, que eu quero te dar
Todo meu grande amor
Quando eu for embora para bem distante
e chegar a hora de dizer adeus
Fica nos meus braços só mais um instante
deixa os meus lábios se unirem aos seus
Índia levarei saudade da felicidade que você me deu
Índia, a sua imagem
sempre comigo vai
Dentro do meu coração, flor do meu Paraguai.
J. A.Flores, M. O. Guerreiros e José Fortuna.
Ao confrontarmos os dois textos, é possível afirmar que
(A) Somente no primeiro texto percebe-se o apego às coisas da natureza, traço que marcou a produção literária da segunda metade do século XIX.
(B) Nos dois textos verifica-se a idealização da mulher, uma das características que marcou a produção romântica nacional.
(C) Os dois excertos narram o lamento de uma mestiça desprezada tanto pelos índios como pelos brancos.
(D) Nos dois textos percebe-se a presença do amor platônico que faz o eu-lírico sofrer.
(E) Nos dois textos destaca-se a idealização do índio, aspecto importante para a estética romântica.
Marabá
"Eu vivo sozinha; ninguém me procura!
Acaso feitura
Não sou de Tupá?
Se algum dentre os homens de mim não se esconde
— “Tu és”, me responde,
“Tu és Marabá!”
Meus olhos são garços, são cor das safiras,
Têm luz das estrelas, têm meigo brilhar;
Imitam as nuvens de um céu anilado,
As cores imitam das vagas do mar!
Se algum dos guerreiros não foge a meus passos:
— 'Teus olhos são garços',
Responde anojado, 'mas és Marabá:
'Quero antes uns olhos bem pretos, luzentes,
'Uns olhos fulgentes,
'Bem pretos, retintos, não cor d' anajá!'
É alvo meu rosto da alvura dos lírios,
Da cor das areias batidas do mar;
As aves mais brancas, as conchas mais puras
Não têm mais alvura, não têm mais brilhar.
Se ainda me escuta meus agros delírios:
— ' És alva de lírios',
Sorrindo responde, 'mas és Marabá:
'Quero antes um rosto de jambo corado,
'Um rosto crestado
'Do sol do deserto, não flor de cajá.'
Meu colo de leve se encurva engraçado,
Como hástea pendente do cáctus em flor;
Mimosa, indolente, resvalo no prado,
Como um soluçado suspiro de amor!
— 'Eu amo a estatura flexível, ligeira,
Qual duma palmeira',
Então me respondem; 'tu és Marabá:
Quero antes o colo da ema orgulhosa,
Que pisa vaidosa,
Que as flóreas campinas governa, onde está.'
Meus loiros cabelos em ondas se anelam,
O oiro mais puro não tem seu fulgor;
As brisas nos bosques de os ver se enamoram,
De os ver tão formosos como um beija-flor!
Mas eles respondem : — Teus longos cabelos,
'São loiros, são belos,
Mas são anelados; tu és Marabá;
Quero antes cabelos bem lisos, corridos,
Cabelos compridos,
Não cor d'oiro fino, nem cor d'anajá.'
E as doces palavras que eu tinha cá dentro
A quem nas direi?
O ramo d'acácia na fronte de um homem
Jamais cingirei:
Jamais um guerreiro da minha arazóia
Me desprenderá:
Eu vivo sozinha, chorando mesquinha,
Que sou Marabá!"
Gonçalves Dias
9. (UNIRIO/RJ) Após leitura, análise e interpretação do poema Marabá, algumas afirmações como as seguintes podem ser feitas, com exceção de uma. Indique-a.
a) O poema se inicia com uma pergunta de ordem religiosa e termina com uma consideração de aspecto sensual.
b) O poema é um profundo lamento construído com base na estrutura dialética, apresentando-se argumentação e contra argumentação.
c) Ocorre interlocução registrada em discurso direto, estrutura que enfatiza assim o desprezo preconceituoso dado à Marabá.
d) A ocorrência de figuras de linguagem e o emprego da primeira pessoa marcam, respectivamente, as funções da linguagem poética e emotiva.
e) Marabá é poema representante da primeira fase que cultua o aspecto físico da mulher.

10. (UNIRIO/RJ) A unidade dramática vivenciada pelo eu-lírico no poema Marabá concentra-se em
a) Tristeza e compreensão.
b) Aflição e frustração.
c) Amargura e comedimento.
d) Indignação e passividade.
e) Decepção e aceitação.

11. (UFAC-2007)A poesia Romântica desenvolveu-se em três gerações: Nacionalista ou Indianista, do Mal-do-século e Condoreira. O Indianismo de nossos poetas românticos é:
a) um meio de reconstruir o grave perigo que o índio representava durante a instalação da Capitania de São Vicente.
b) um meio de eternizar liricamente a aceitação, pelo índio, da nova civilização que se instalava.
c) uma forma de apresentar o índio como motivo estético; idealização com simpatia e piedade; exaltação de bravura, heroísmo e de todas as qualidades morais superiores.
d) uma forma de apresentar o índio em toda a usa realidade objetiva; o índio como elemento étnico da futura raça do Brasil.
e) um modelo francês seguido no Brasil; uma necessidade de exotismo que em nada difere do modelo europeu.

Atividade Prática
1) Assista ao vídeo indicado abaixo, na sequência identifique a qual fase do Romantismo o mesmo se enquadra. E ainda, indique quais características deste movimento literário estão presentes no mesmo.
https://www.youtube.com/watch?v=9VdVncd_Lw8

2) Leia o capítulo Posse, Parte I (páginas 61 a 65, vide o texto no link indicado abaixo), em seguida faça uma resenha do mesmo destacando as evidências desta produção pertencente ao Romantismo.

http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000011.pdf

3) Segundo a vídeo aula indicada abaixo, responda:
https://www.youtube.com/watch?v=yl_4eiCN0vA

a) Por que a obra Memórias de um Sargento de Milícias é uma obra mais para o Realismo que para o Romantismo?
b) Por que Leonardo é um anti herói?
c) Leonardo é um malandro. Que ações do livro indicam este fenômeno?
d) Leonardo e Luizinha é o casal romântico da obra?
e) Que costumes de época são retratados em Memórias de um Sargento de Milícias?


Gramática
(Observação: os conteúdos gramaticais não precisam ser copiados; eles têm como objetivo referenciar as atividades a serem realizadas. Mediante dúvida, o aluno em dependência poderá recorrer também a vídeos aulas pelo geekie e youtube).

Verbos transitivos


Alguns verbos possuem sentido incompleto e, por isso, precisam de um complemento. Esses, são chamados na gramática da língua portuguesa de Verbos Transitivos. 
Para que você entenda melhor, confira alguns exemplos:
Tenho um lindo colar.
O verbo ter precisa de complemento, pois sozinho teríamos que questionar, o que eu tenho? Seu complemento é um lindo colar. Vamos ao outro exemplo:
Gosto muito de sair com você.
O verbo gostar, na frase, sozinho não terá efeito algum. Por isso seu complemento muito de sair com você.
Os verbos transitivos possuem uma classificação, que será explicada à seguir.

Verbos transitivos diretos

Os verbos transitivos diretos são aqueles que exigem um complemento, mas sem preposição obrigatória, unindo-se ao verbo sem fazer uso delas. Confira os exemplos:
Li o livro de Machado de Assis.
O verbo ler precisa de um complemento, que é o livro de Machado de Assis, que vem sem uma preposição.
O terremoto causou mortes.
Causar, o verbo dessa frase, precisa de um complemento para ser entendido. Se usássemos apenas o terremoto causou, a frase ficaria sem nexo, por isso o complemento mortes.

Verbos transitivos indiretos

O complemento com preposição, neste caso, é obrigatório, ou seja, os complementos unem-se ao verbo por meio de uma preposição. Por exemplo:
Necessito de férias.
O verbo necessitar é ligado ao complemento férias por meio da preposição de.
Outro exemplo, para explicar melhor:
Acredito em anjos.
O complemento anjos do verbo acreditar une-se à ele por meio de uma preposição, nesse caso em.

Verbos transitivos diretos-indiretos

Por último, temos os verbos transitivos diretos-indiretos, que também são conhecidos como bitransitivos. Estes são utilizados com dois objetos, sendo um deles direto e o outro indireto usados ao mesmo tempo. O objeto direto está relacionado às coisas, e o objeto indireto está relacionado às pessoas. Confira os exemplos abaixo:
No inverno, Dona Cléia dava roupa aos pobres.
No caso, o objeto indireto é aos pobres, que são pessoas, e o direto é roupa, que é uma “coisa”. Confira mais um exemplo.
Paguei o débito ao cobrador.
Na frase acima, o objeto direto é o débito – coisa – e o indireto é ao cobrador – pessoa.
Alguns verbos são transitivos diretos-indiretos, e entre os principais integrantes dessa divisão, estão:
Atirar, atribuir, dar, proporcionar, doar, perdoar, ceder, pagar, apresentar, ofertar, oferecer, pedir, prometer, explicar, propor, prevenir, relatar, ensinar, preferir, devolver, chamar, entregar, perguntar, informar, aconselhar e narrar.
disponível em http://www.estudopratico.com.br/verbos-transitivos/, acessado em 05/6/16.

Tipos de Predicado e Predicativo

Os predicados contêm necessariamente um verbo, mas seu núcleo pode ser um verbo, um nome, ou pode ser formado por um verbo e um nome. De acordo com o tipo de núcleo os predicados se classificam em:

• Predicado nominal: é aquele que tem como núcleo um nome, uma forma verbal (substantivo, adjetivo, locução adjetiva). Tipo de predicado em que ocorre verbo de ligação e predicativo do sujeito.

Ex: Ela            anda                  feliz
      sujeito        v. de ligação       pred. do sujeito
                                   predicado nominal 


• Predicado verbal: é aquele que tem como núcleo um verbo.

Ex: Os jogadores                andam      pelo gramado.
             sujeito                           núcleo do predicado
                                                     predicado verbal 


• Predicado verbo-nominal: é aquele que tem dois núcleos: um verbo e um nome.

Ex: Os jogadores               andam         pelo gramado cansados.
              sujeito                       núcleo           verbal núcleo nominal
                                                   predicado verbo-nominal

O predicativo
 O predicativo atribui qualidade ou estado ao sujeito ou ao objeto. Por isso, há dois tipos de predicativo:

• Predicativo do sujeito: indica qualidade ou estado do sujeito por intermédio de um verbo, que pode ser de ligação, transitivo ou intransitivo:

Ex: Mônica           está                 triste.
       sujeito       v. de ligação         atributo do suj. 

• Predicativo do objeto: indica qualidade ou estado do objeto por intermédio de um verbo transitivo:

Ex: Eles         julgaram          o criminoso       culpado.
      sujeito      v. trans. direto      obj. direto            predicativo do objeto
Disponível em http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/tipos-predicado.htm, acessado em 05/06/16

Vozes verbais


voz verbal indica se o sujeito gramatical é agente ou paciente da ação expressa pelo verbo. Existem três vozes do verbo ou vozes verbais no português: a voz ativa, a voz passiva e a voz reflexiva.

Voz ativa

O verbo está na voz ativa quando o sujeito gramatical é o agente da ação, ou seja, quando o sujeito gramatical pratica a ação verbal.
Exemplos:
  • Mariana leu o livro.
  • A avó fez o almoço.
  • O professor corrigiu as provas dos alunos.

Voz passiva

O verbo está na voz passiva quando o sujeito gramatical é o paciente da ação, ou seja, quando o sujeito gramatical sofre a ação verbal, praticada pelo agente da passiva.

Exemplos:
  • O livro foi lido por Mariana.
  • Leu-se o livro.
  • O almoço foi feito pela avó.
  • Fez-se o almoço.
  • As provas dos alunos foram corrigidas pelo professor.
  • Corrigiram-se as provas.
Existem dois processos distintos de formação da voz passiva: oanalítico e o sintético.

Voz passiva analítica

É formada por um verbo auxiliar (normalmente o verbo ser), mais o particípio de um verbo transitivo, seguindo quase sempre a estrutura: sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva.
Exemplos:
  • A dança foi coreografada por ela.
  • As capas dos cadernos foram enfeitadas pelas crianças.
  • Os pacientes serão atendidos pelo médico logo que possível.
Exemplo de conjugação na voz passiva analítica:
Verbo vender no pretérito perfeito do Indicativo:
(Eu) fui vendido
(Tu) foste vendido
(Ele) foi vendido
(Nós) fomos vendidos
(Vós) fostes vendidos
(Eles) foram vendidos
Notas:
  • Além do verbo ser, existem outros verbos auxiliares que, embora menos frequentes, podem formar a voz passiva analítica, como os verbos estar, ficar, andar, viver,…
  • Normalmente é utilizada a preposição por, ou suas formas contraídas (pelo, pela, pelos, pelas), para a formação da voz passiva analítica.

Voz passiva sintética

É formada por um verbo transitivo conjugado na 3.ª pessoa do singular ou do plural mais o pronome apassivador se, seguindo quase sempre a estrutura: verbo transitivo + pronome se + sujeito paciente.
Exemplos:
  • Vendem-se limões.
  • Cantam-se canções.
  • Finalizou-se o acordo.

Voz reflexiva

O verbo está na voz reflexiva quando o sujeito gramatical é ao mesmo tempo agente e paciente da ação, ou seja, quando o sujeito gramatical pratica e sofre a ação verbal. É formada por um verbo na voz ativa mais um pronome oblíquo reflexivo (me, te, se, nos, vos, se), atuando como objeto. A voz reflexiva pode ser recíproca, ou seja, quando há dois sujeitos que praticam a ação um no outro.
Exemplos:
  • A menina penteia-se todos os dias.
  • O cozinheiro feriu-se com a faca.
  • Nós olhamo-nos no espelho.
  • Eles olharam-se longamente antes de se abraçarem.
  • Pedro e Bianca amam-se muito.
Exemplo de conjugação reflexiva:
Verbo sentar no presente do Indicativo:
(Eu) sento-me
(Tu) sentas-te
(Ele) senta-se
(Nós) sentamo-nos
(Vós) sentai-vos
(Eles) sentam-se

Passagem da voz ativa para a voz passiva analítica

Voz ativa: O arquiteto desenhou o esboço do edifício.
Voz passiva analítica: O esboço do edifício foi desenhado pelo arquiteto.
Voz ativa:
Sujeito da ativa: o arquiteto
Verbo transitivo: desenhou
Objeto direto: o esboço do edifício
Voz passiva analítica:
Sujeito da passiva: o esboço do edifício
Locução verbal: foi desenhado
Agente da passiva: o arquiteto
Mudanças que ocorrem:
O sujeito da voz ativa se transforma em agente da passiva.
O objeto direto da voz ativa se transforma no sujeito da passiva.
O verbo transitivo da voz ativa se transforma em locução verbal (verbo auxiliar ser + particípio do verbo principal).

Passagem da voz ativa para a voz passiva sintética

Voz ativa: O arquiteto desenhou o esboço do edifício.
Voz passiva sintética: Desenhou-se o esboço do edifício.
Voz ativa:
Sujeito da ativa: o arquiteto
Verbo transitivo: desenhou
Objeto direto: o esboço do edifício
Voz passiva sintética:
Sujeito da passiva: o esboço do edifício
Verbo transitivo: desenhou
Partícula apassivadora: se
Mudanças que ocorrem:
O objeto direto da voz ativa se transforma no sujeito da passiva.
O sujeito da voz ativa se transforma na partícula apassivadora se, não havendo agente da passiva.
Disponível em http://www.normaculta.com.br/vozes-verbais/, acessado em 05/06/16
Exercícios
 LEIA o texto e responda às questões:                                            
Assaltaram a padaria da esquina. Houve um grande tumulto. Antônio era o gerente da padaria e estava muito nervoso. Eu, ingênuo, nunca tinha considerado Antônio suspeito do furto. Mas, as investigações policiais logo levariam a ele. Antônio foi preso pela polícia. Na delegacia, Antônio se declarou culpado.

1) ) RETIRE do texto frases:
- com predicado verbal:_____________________________________________
- com predicado nominal:______________________________________________
- com predicado verbo-nominal:__________________________________

2) RECONHEÇA a frase na voz passiva e IDENTIFIQUE nela o agente da passiva
3) A última frase do texto apresenta que voz verbal? JUSTIFIQUE

4) Para fixar o que aprendeu, faça os exercícios a seguir.
A. Complete as frases abaixo:
1. Os verbos que não têm sentido completo são verbos _____________
2. Os verbos transitivos sempre precisam de ______________________
3. O complemento que vem diretamente ligado ao verbo é o __________
4. Todo verbo transitivo direto vem acompanhado de um objeto________
5. O objeto indireto é ligado ao verbo por uma _____________________
6. Todo verbo transitivo indireto vem acompanhado de um objeto ______
7. O objeto direto e o objeto indireto são chamados de termos integrantes da oração porque___________________
B. Sublinhe o objeto direto dos verbos destacados nas orações abaixo:
1. A polícia prendeu o ladrão.
2. Todos apreciavam o espetáculo.
3. Visitaremos nossos amigos.
4. Desejo tua felicidade.
5. Maria servirá o jantar.
6. A criança comeu tudo.
C. Sublinhe o objeto indireto do verbo existente em cada frase e passe um risco em cima da preposição que o liga ao verbo:
1. Gosto de sorvete.
2. Os professores confiam em você.
3. Não concordo com isto.
4. Necessitamos de sua colaboração.
5. Sempre obedecemos a nossos pais.
6. Esperei por eles.
D. Agora sublinhe o objeto indireto e escreva dentro do parênteses a combinação da preposição:
1. Gosto deste sorvete. (__________________)
2. Já pensamos na sua sugestão. (________________)
3. Recorreremos aos amigos. (_______________)
4. Os alunos desobedeceram à professora. (________________)
5. Ele optou pelo melhor emprego. (_______________)
6. O médico cuida dos doentes. (________________)
E. Identifique e classifique os complementos verbais (objeto direto e indireto):
1. Os lavradores plantaram o milho.
2. Isto depende de sua vontade.
3. Todos colaboraram com você.
4. Cumprimentamos os professores.
5. Os alunos precisam deste livro.
6. Observamos sua atitude.
7. Ele merece nosso respeito.
8. Maria emprestou dinheiro a João.
9. Dei aos colegas seu recado.
10. O professor prometeu recompensa aos seus alunos.
11. Contei tudo a meus pais.
12. Entregue ao vizinho esta encomenda.

6) Classifique os verbos usando as indicações abaixo:
  • VI = verbo intransitivo
  • VTD =  verbo transitivo direto
  • VTI = verbo transitivo indireto
  • VTDI = verbo transitivo direto e indireto
  • VL = verbo de ligação

a) (          ) O local parece agradável.
b) (          ) A bomba destruiu a loja.
c) (          ) Crianças gostam de brinquedos.
d) (          ) Ele escreveu uma carta ao filho.
e) (          ) O telhado desabou de repente.
f) (          ) As negociações foram complicadas.

6) Classifique o predicado das orações do exercício anterior:
a) ___________________________________________________.
b) ___________________________________________________.
c) ___________________________________________________.
d) ___________________________________________________.
e) ___________________________________________________.
f) ___________________________________________________.
7) Os verbos das frases abaixo são verbos transitivos diretos e indiretos, logo, possuem dois objetos: um direto e outro indireto. Identifique-os:
a) O pai emprestou o carro ao filho.
objeto direto: ___________________________ objeto indireto: ____________________________
b) A palavra do médico deu ao doente uma esperança de cura.
objeto direto: ___________________________ objeto indireto: ____________________________

Aos vencedores daremos prêmios valiosos.
objeto direto: ___________________________ objeto indireto: ____________________________
d) O garoto escreveu uma carta ao irmão.
objeto direto: ___________________________ objeto indireto: ____________________________
e) A avó contou histórias aos netinhos.
objeto direto: ___________________________ objeto indireto: ____________________________
f) Nós entregamos ao lojista o dinheiro.
objeto direto: ___________________________ objeto indireto: ____________________________
g) Meu tio enviou as cartas para mim.
objeto direto: ___________________________ objeto indireto: ____________________________
h) O pai dedicou o livro ao filho.
objeto direto: ___________________________ objeto indireto: ____________________________
i) O professor pediu-lhe o caderno.
objeto direto: ___________________________ objeto indireto: ____________________________
j) O mestre entregou-me um maço de provas.
objeto direto: ___________________________ objeto indireto: ____________________________

Conteúdo do 2º Semestre

Pesquise e apresente neste trabalho de dependência :
a) Movimento literário Realismo
b) Movimento literário Realismo Naturalismo
No conteúdo da pesquisa deve conter definição, características, influências, momento histórico, filosófico e científico



Resultado de imagem para livro memórias póstumas de brás cubas

1) Leia o capítulo ""Óbito do Autor" da obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis e explique o significado da expressão: "... defunto autor..."  ou seria melhor dizer "... autor defunto...."  Explique, com base no conteúdo do capítulo sugerido, a diferença semântica das expressões destacadas.
http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/romance/marm05.pdf

2) Assista ao filme homônimo O Primo Basílio, do realista Eça de Queiroz, em seguida indique quais características do Realismo Naturalismo estão presentes no conteúdo do filme.

3) Leia o conto Pai contra Mãe, de Machado de Assis, na sequência responda as questões dadas:
1) Resuma o conto.
2) Qual o tema do conto?
3) Justifique: A qual pai e a qual mãe Machado de Assis se refere no título do texto?
4) Este conto está associado a qual momento histórico brasileiro?

O fato de os escravos representarem um valioso capital está indicado neste trecho do conto “Pai contra mãe”, de Machado de Assis: No extremo da rua, quando ela ia a descer a de S. José, Cândido Neves aproximou-se dela. Era a mesma, era a mulata fujona. − Arminda! bradou, conforme a nomeava o anúncio. Arminda voltou-se sem cuidar malícia. Foi só quando ele, tendo tirado o pedaço de corda da algibeira, pegou dos braços da escrava, que ela compreendeu e quis fugir. Era já impossível. 
5)  Na cena aqui retratada, 
I. o nome de um dos protagonistas, nada casual, marca uma oposição fundamental entre a condição de ambos.
II. entende-se que havia quem tomasse para si o ofício de perseguir e aprisionar escravos denunciados como fugitivos. 
III. Arminda, atendendo ao chamado de seu companheiro, não suspeita que ele alimenta a intenção de denunciá-la. 
 Em relação ao texto está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I. 
(B) II. 
(C) III. 
(D) I e II. 
(E) II e III.

6. Machado de Assis, dentro da proposta estética do Movimento Realista, utiliza-se da forma artístico-literária para discutir problemas sociais de seu tempo. Com base nessa afirmação, é possível afirmar que o texto remete para 
a) a eqüidade socioeconômica entre negros e brancos.
 b) a relação de poder numa sociedade escravocrata e patriarcalista. 
c) a banalização do aborto. 
d) o sentimentalismo romântico. e) a melancolia existencialista, como principal fundamento humano. 

7) CEFET-PB Vestibular 2009 Língua Portuguesa e Literatura . O título do conto anuncia o binômio: pai versus mãe. Essa relação antagônica está representada em que trecho a seguir? 
a) “Se Vossa Senhoria tem algum filho, peço-lhe por amor dele que me solte; eu serei sua escrava, vou servi-lo pelo tempo que quiser. Me solte, meu senhor moço! 
b) “Ao entrar na rua da Guarda Velha, Cândido Neves começou a afrouxar o passo. – Hei de entregá-lo o mais tarde que puder, murmurou ele."
c) “Nem por isso abriam mão do filho. [...]” 
 d) “Arminda caiu no corredor. Ali mesmo o senhor da escrava abriu a carteira e tirou os cem mil-réis de gratificação” 
e) “O menino estava lá dentro com a família, e ambos entraram.” 

 8. CEFET-PB  Língua Portuguesa e Literatura 9. Em “A escrava quis gritar, parece que chegou a soltar alguma voz mais alta que de costume, mas entendeu logo que ninguém viria libertá-la, ao contrário.” 
I. A utilização dos termos quis e parece indiciam a submissão da mulher escrava sem direito sequer de ser ouvida. 
II. A condição da mulher, somada a atribuições de negra, fugitiva e grávida, antecipam as poucas chances de vencer a luta contra Cândido Neves, pai. 
III. Embora frustrada, a tentativa da escrava de se libertar mostra o sentimento de proteção ao filho. 
IV. A voz desesperada da fujona ecoa no vazio de um sistema escravocrata e patriarcal. 
Estão corretas:
 a) Apenas I e II 
b) Apenas I, II e III
c) Todas as afirmativas 
d) Apenas II, III e IV
 e) Apenas III e IV 

9) Em “Há meio século, os escravos fugiam com freqüência. Eram muitos, e nem todos gostavam da escravidão. Sucedia ocasionalmente apanharem pancada e nem todos gostavam de apanhar pancada”, é possível verificar que o narrador 
a) reforça a condição desumana atribuída a brancos e negros, ao reescrever a expressão “apanhar pancada”. 
b) mostra sua concordância com esse sistema, ao descrever friamente os instrumentos de tortura impostos pelo regime social da época. 
c) usa a expressão repetida “nem todos” para isolar grupos de escravos que provocavam deliberadamente seus donos para desafiar os poderes divinos. 
d) faz uso da ironia com o propósito de criticar os castigos aplicados aos escravos, aceitos pela sociedade como “normalidade”. 
e) apresenta a escravatura como único sistema de exclusão e de sofrimento humano. 

10. Entre outros traços estilísticos, percebe-se na prosa machadiana o estímulo à participação do leitor no percurso da narração. Em qual dos trechos abaixo a afirmação se confirma? 
a) “Os mesmos nomes eram objeto de trocados, Clara, Neves, Cândido; não davam que comer, mas davam que rir”. 
 b) “Mas não sendo a rua infinita ou sequer longa, viria a acabá-la …” 
c) “Mas não cuidemos de máscaras.”
d) “Se Vossa Senhoria tem algum filho, peço-lhe por amor dele que me solte…” 
 e) “Nem todas as crianças vingam, bateu-lhe o coração.” (linha 61) 

Gramática
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO
Sobre os Termos Acessórios
Existem termos que, apesar de dispensáveis na estrutura básica da oração, são importantes para a compreensão do enunciado. Ao acrescentar informações novas, esses  termos:
- caracterizam o ser;
- determinam os substantivos;
- exprimem circunstância.
São termos acessórios da oração: o adjunto adverbial, o adjunto adnominal e o aposto.
Vamos observar o exemplo:
Anoiteceu.
No exemplo acima, temos uma oração de predicado verbal formado por um verbo impessoal. Trata-se de uma oração sem sujeito. O verbo anoiteceu é suficiente para transmitir a mensagem enunciada. Poderíamos, no entanto, ampliar a gama de informações contidas nessa frase:
Por Exemplo:
Suavemente anoiteceu na cidade.
A ideia central continua contida no verbo da oração. Temos, agora, duas noções acessórias, circunstanciais, ligadas ao processo verbal: o modo como anoiteceu (suavemente) e o lugar onde anoiteceu (na cidade). A esses termos acessórios que indicam circunstâncias relativas ao processo verbal damos o nome de adjuntos adverbiais.
Agora, observe o que ocorre ao expandirmos um pouco mais a oração acima:
Por Exemplo: 
Suavemente anoiteceu na deserta cidade do planalto.
Surgiram termos que ser referem ao substantivo cidade, caracterizando-o, delimitando-lhe o sentido. Trata-se de termos acessórios que se ligam a um nome, determinando-lhe o sentido. São chamados adjuntos adnominais.
Por último, analise a frase abaixo:
Fernando Pessoa era português.
Nessa oração, o sujeito é determinado e simples: Fernando Pessoa. Há ainda um predicativo do sujeito (português) relacionado ao sujeito pelo verbo de ligação (era). Trata-se, pois, de uma oração com predicado nominal. Note que a frase é capaz de comunicar eficientemente uma informação. Nada nos impede, no entanto, de enriquecer mais um pouco o conteúdo informativo. Veja:
Fernando Pessoa, o criador de poetas, era português.
Agora, além do núcleo do sujeito (Fernando Pessoa) há um termo que explica, que enfatiza esse núcleo: o criador de poetas. Esse termo é chamado de aposto.
Disponível em http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint18.php, acessado em 05/06/16

Exercício
Resultado de imagem para tirinhas aposto e vocativo 
1) Há vocativo nesta tirinha? Se houve, indique:
2) Em "Claro que não, Chico". Indique os adjuntos e qual a classificação deles
3) Aponto o(s) adjunto adverbial empregado(s) na última fala.

Resultado de imagem para charge com adjunto adnominal
4) Os ítens em falta no hospital indicam, no contexto sintático exposto acima, predicativo do sujeito? Justifique sua resposta utilizando as regras de sintaxe a fim comprovar tua resposta.

5) (Instituto Champagnat) Os termos destacados estão corretamente classificados, exceto em:

a) (     ) Ficaram encantados com sua gentileza – objeto direto
b) (     ) Com as mãos no rosto, parecia petrificado – predicativo do sujeito 
c) (     ) Quanto tempo perdido em brincadeira! - Adjunto adnominal
d) (     ) Procurava alívio para seus sofrimentos – complemento nominal
e) (     ) A mim, pobre infeliz, todos abandonam – aposto.

6)  (Unimep – SP) Em:  “... as empregadas das casas saem apressadas, de latas e garrafas na mão, para a pequena fila de leite”, os termos destacados são, respectivamente: 

a)  Adjunto adverbial de modo e adjunto adverbial de matéria.
b)  Predicativo do sujeito e adjunto adnominal
c)  Adjunto adnominal e complemento nominal
d)  Adjunto adverbial de modo e adjunto adnominal
e)  Predicativo do objeto e complemento nominal.

7) (UFSC) Observe os períodos abaixo e assinale a alternativa em que o lhe funciona como adjunto adnominal:


a)  “… anunciou-lhe: Filho, amanhã vais comigo.”

b)  O peixe cai-lhe na rede.
c)  Ao traidor, não lhe perdoaremos jamais.
d)  Comuniquei-lhe o fato ontem pela manhã.
e)  Sim, alguém lhe propôs emprego.

8) (UFSE) Identifique a alternativa em que todos os dois termos destacados têm a função de adjunto adnominal.


a)  As funcionárias estavam absolutamente impossibilitadas de reagir.

b)  Traga-o até aqui, com todas as bagagens.
c)  Belíssimas gravuras foram vendidas por eles.
d)  Eles chegaram muito tarde e jantaram sozinhos.
e)  Os pareceres dos técnicos lhe foram plenamente favoráveis.

9) Na oração: “Um dia um tufão furibundo abateu-se pela raiz”, um dia é:

a) sujeito
b) adjunto adnominal
c) adjunto adverbial de tempo
d) adjunto adverbial de modo
e) n.d.a

10) Na oração “Não foi aceita por mim a recompensa oferecida”, os termos “por mim” e “recompensa oferecida” são, respectivamente:

a) sujeito e agente da passiva.
b) agente da passiva e sujeito.
c) adjunto adverbial de instrumento e objeto direto.
d) objeto direto e sujeito
e) adjunto adverbial de modo e sujeito.

11) (UPR) Em 'Ele morreu de fome', a expressão sublinhada classifica-se como:


a) adjunto adnominal

b) aposto
c) adjunto adverbial
d) vocativo


12) Classifique o termo em destaque em adjunto adnominal, adjunto adverbial ou complemento nominal:


a) TALVEZ vá hoje ao Banco.
b) Nos dias de eleição é proibida a venda de BEBIDAS ALCOÓLICAS.
c) Caiu a produção DE LEITE.
d) A produção DO OPERÁRIO aumentou este mês.
e) O encontro DOS AMIGOS foi emocionante.
f) A preocupação COM A JUSTIÇA deve ser um dever DE TODOS.
g) Prezo muito a amizade DE MEU PAI.
h) A bebida ALCOÓLICA é prejudicial à saúde.
i) Ela tem orgulho DO FILHO.
j) NO MUSEU, vimos uma bonita exposição de arte.
l) A paisagem DO CAMPO surpreendeu os viajantes
m) Foi morto A FACADAS.
n) Fez grandes investimentos EM TERRAS.
o) Foi ao Shopping COM O AMIGO.
p) Todos bateram palmas, EXCETO ANTÔNIO.
q) A mercearia DO SEU JOÃO foi fechada pelos fiscais.
r) A assistência ÀS AULAS tem sido normal.
s) Quantas peças passaram BEM, NOS TESTES?
t)  Ele era UM rapaz muito pobre.

13) Informe se o termo em destaque é vocativo ou aposto:

a) "Paranapiacaba, UMA VILA FERROVIÁRIA CONSTRUÍDA PELOS INGLESES, transporta para as matas atlânticas um pouco da Inglaterra do tempo da rainha Vitória." (Folha de S. Paulo)
b) TURISTA, escolha uma excursão e conheça o Brasil de norte a sul.
c) OI GENTE, está na hora de sairmos.
d) ALÔ BRASIL, a partir de agora transmitiremos o jogo inicial do Campeonato Mundial de Basquete Feminino.

14) Informe se o termo em destaque é vocativo ou aposto:

a) Ó DE casa! Tem gente aí?
b) Os que chegam a São Paulo já podem contar com o guia de compras, UM NOVO TIPO DE PROFISSIONAL, que auxilia as pessoas na sua ida às lojas.
c) "PAI, afasta de mim esse cálice (Chico Buarque)
d) "Já me sinto esgotado
E cansado de pensar, MEU DEUS." (Fr. Santana)

15Assinale a alternativa em que o termo grifado é adjunto adnominal:


a) Sua falta aos encontros sufocava o nosso amor.

b) Ela é uma fera maluca.
c) Ela é maluca por lambada nacional.
d) Não tenho medo da louca.
e) O amor de Deus é o primeiro mandamento.
16) (FMU) Observe os termos destacados na passagem: "O rio vai às margens. Vem com força de açude arrombado." Os termos destacados são, respectivamente:

a) predicativo do sujeito e adjunto adnominal de modo
b) adjunto adverbial de modo e adjunto adnominal
c) adjunto adverbial de lugar e adjunto adverbial de modo
d) adjunto adverbial de modo e complemento nominal
e) adjunto adverbial de lugar e complemento nominal.

17) (UFMG) A propósito do trecho que segue, aponte a classificação correta referente ao termo em destaque:



“Minha bela Marília, tudo passa,

A sorte deste mundo é mal segura
Se vem depois dos males a ventura
Vem depois dos prazeres a desgraça”.
Tomás Antônio Gonzaga.


a) (  ) vocativo

b) (  ) sujeito
c) (  ) aposto
d) (  ) adjunto adnominal

18) Destaque o aposto referente às seguintes orações:

a) Viajamos por três países: França, Alemanha e Itália
b) Cecília Meireles, uma importante escritora da literatura, pertenceu à era moderna.
c) Santos Dumont, o inventor do 14 Bis, tornou-se um cânone na história da humanidade.
d) São Paulo, a maior metrópole brasileira, enfrenta vários problemas sociais.
e) Dia 21 de abril: Dia de Tiradentes.

19) Aponte o vocativo nos casos abaixo:

a) Tenha esperança, meu filho! Não desanime!
b) Tome cuidado, garoto! Poderás se machucar.
c) Ó Pai, obrigada por proteger-me.  
d) Amigo, posso pedir-lhe um favor? 
e) Participem todos da comemoração, caros colegas!


20)  (CESCEA) Assinale a alternativa que contenha vocativo:

   
a) Choraram amargamente o seu destino.      d) Os doces comi, as frutas e algo mais.
b) Nós, os verdadeiros patriotas...                   e) Beijo-vos as  mãos, senhor rei.
c) Eu vou! 

21) (FTM-ARACAJU) Das expressões sublinhadas abaixo, com as idéias de tempo ou lugar, a única que tem a função sintática do adjunto adverbial é:
      
a) "Já ouvi os poetas de Aracaju".
b) "atravessar os subúrbios escuros e sujos".
c) "passar a noite de inverno debaixo da ponte".
d) "Queria agora caminhar com os ladrões pela noite".
e) "sentindo no coração as pancadas dos pés das mulheres da noite".

22 (BB) "Ande ligeiro, Pedro".
            
a) sujeito               b) objeto direto                  c) vocativo        
       d) aposto                      e) adjunto

23) 5) (PUC – SP) “Um dia deu-me sono como a qualquer criança”. (Fernando Pessoa)

As palavras em destaque são, respectivamente:

a)  adjunto adverbial – adjunto adverbial.
b)  objeto indireto – sujeito.
c)  objeto indireto – objeto indireto.
d)  objeto indireto – objeto direto preposicionado.
e)  objeto direto – objeto direto.


24)  (UFPI) “Jatene está convicto de suas ideias”.

“ Os setores do governo discordam do modelo proposto”.

Os termos destacados, quanto à  função sintática, são, respectivamente:

a)  complemento nominal – objeto indireto – adjunto adnominal.
b)  objeto indireto – adjunto adnominal – complemento nominal.
c)  adjunto adnominal – adjunto adnominal – objeto indireto.
d)  complemento nominal – complemento nominal – objeto indireto.
e)  complemento nominal – adjunto adnominal – objeto indireto.

Parte II
1) Leia os textos abaixo

Texto 1


    
Texto 2


Un dia sin internet



Texto 3
Foto Pa'le Face


Texto 4
Tempos Modernos, Jota Quest

Eu vejo a vida melhor no futuro
Eu vejo isso por cima de um muro de hipocrisia
Que insiste em nos rodear

Eu vejo a vida mais clara e farta
Repleta de toda satisfação
Que se tem direito
Do firmamento ao chão

Eu quero crer no amor numa boa
Que isto valha pra qualquer pessoa
Que realizar a força que tem uma paixão

Eu vejo um novo começo de era
De gente fina, elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim do que não, não não

Hoje o tempo voa, amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir

Não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo o que há pra viver
Vamos nos permitir
Disponível em https://www.vagalume.com.br/lulu-santos/tempos-modernos.html, acessado em 05/06/16

1) A partir da leitura dos quatro textos indicados acima, produza um Artigo de Opinião abordando o tema:  Os tempos modernos trarão mais benefícios ou malefícios para a sociedade?